![]() Cala-te alma
Diante de tanta tristeza Sensível perde a beleza O brilho, a cor Ronda noites sem fim Procura pedaços de mim Olhos vagam o horizonte Confundem-se com gotas que embaçam A visão do corpo docente, Alma, triste alma Cala-te em nervos terrenos Dissolve cálice em veneno De vasta solidão do ser Vaga entre ruelas escuras Como se fosse tua Palha deixada em um canto Alma triste, solitária alma... O medo detona a razão, Com mãos nuas busca O nada, do nada em vão Cala-te alma o segredo Deixa-te o ser sem perdão Com olhos banhado em lágrimas Alma se perde na escuridão Cala-te alma...cala-te! Texto com som: http://www.lindamulher.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1094744 Cláudia Aparecida Franco de Oliveira Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro 00:01hs lindamulher
Enviado por lindamulher em 24/07/2008
Alterado em 10/11/2013 Comentários
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