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Mordaça da Alma....
Diante de feras cativas, Ao som do vento uivante, Estilhaço de pedra lascada. Molhada pelo orvalho frio da madrugada. Súbita mão necrófila, Faz-me ranger de dentes, Onde tudo torna-se mórbido Alimenta lama fétida, De dedos de misericórdia. Rusga falha insipida, Desfila pela vida profana, Álibi de tons escuros, Trota um bicho estranho, Falta-me palavras vadias, Esmiúça odores profanos. Escondo-me de dor e pavor! Outrora moradia ausente, Deleita mares de contas, Contares alhures trojans! Rústica a fera cativa, Farta-me de mente podre, Trupa intrepidamente! Alqueires de terra molhada, Atola o ser eternamente! Claudia/29/12/2005
lindamulher
Enviado por lindamulher em 29/12/2005
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