![]() Maresia em meus olhos
Diante de mim nada pede Procuro terminantemente o meu eu Deparo com ser interior que não me alimenta Que entrega-me as angústias sem saber Jorra inquietante sensação de medo Aflora a alma todo seu segredo Dispensa o álibi do querer Determina o quão valiosa eu posso ser! Num êxtase constante me envolvo A face sente água morna Os lábios o gosto do sal Onde me encontro?Não sei!? Um mar revolto interior Um barco a deriva em coração vazio Instigado ser, é o eu, arredio Experimento o gosto amargo de meus anseios Novamente deparo com exacerbado sentimento Onde mora a razão e o querer? O meu ser, ou não ser! Castiga o frio sentimento da vida Recorda a pele castiga, ferida! A maresia dos meus olhos retorna Fria a pele nua, recria Onde não percebe a alma Descansa, aqui jaz um dia! Cláudia Aparecida Frando de Oliveira Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro lindamulher
Enviado por lindamulher em 27/02/2011
Alterado em 27/02/2011 Comentários
|