![]() Dor profunda
O pensamento distante O mal eminente A fuga constante O medo ausente A alma esquiva O corpo condena A fúria retrata Desnuda a cena Diante de mim A carne castiga O mal dilacerante Comprime o ser Dolorosa paixão Penoso querer Gotas de água brotam A face fria serve de leito A boca o sal termina Dor corroeu o peito Com mãos de piedade Busca o ser ausente Decifra-me saudade Surpreende o vazio demente Alma castigada, sofre Deseja alienado ser A maldade insistente destrói Qualquer possibilidade de ver Deseja então ser a cura Mas insistente é mal sem saber! Cláudia Aparecida Franco de Oliveira Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro lindamulher
Enviado por lindamulher em 19/02/2011
Alterado em 19/02/2011 Comentários
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